Imitação
Os efeitos negativos da imitação
A imitação é uma força poderosa para moldar  comportamento mesmo quando preferíamos que pessoas não nos imitassem.
Eli, um profeta de Deus foi amaldiçoado por Deus (ele e toda sua  família) "pela iniqüidade que ele bem conhecia, porque seus filhos se  fizeram execráveis, e ele os não repreendeu." (1 Sam 3:13). Note que a  maldição foi porque Eli sabia o que seus filhos faziam e não os  disciplinou.
Samuel, outro profeta de Deus, teve dois filhos que, como juízes de  Israel, aceitaram suborno e perverteram a justiça (1 Sam 8:1-5).
Adonias, filho de Davi, se rebelou contra ele porque "Jamais seu pai o  contrariou, dizendo: Por que procedes assim?" (1 Reis 1:6).
Quando Absalão, outro filho de Davi matou seu irmão, Davi não o puniu (2  Sam 13:23-39). Quando Absalão se rebelou contra o próprio pai Davi, e  tentou tomar o trono, Davi ordenou que ele fosse tratado com brandura (2  Sam 18:5).
Em pelo menos dois destes casos, a Palavra de Deus deixa claro que o  problema começou com a falta de disciplina por parte do pai em controlar  seus filhos. O que é notável também é o relacionamento que estes três  pais tinham um para com o outro. Samuel serviu no templo sob a  orientação de Eli o sacerdote desde pequeno. Davi foi ungido por Samuel e  certamente foi influenciado por ele durante um período significante da  sua vida.
É talvez mais do que coincidência que cada um destes três pais teve  filhos que se rebelaram contra sua autoridade e contra a vontade de  Deus. Como teria sido o final destas histórias se os pais não tivessem  sido omissos na disciplina de seus filhos? Embora as passagens bíblicas  não entram na questão da imitação, podemos imaginar como cada um destes  homens imitou o exemplo de outro homem que lhe serviu de exemplo. Vamos  fixar nossos olhos em Jesus, o supremo exemplo que qualquer homem pode e  todo homem deve seguir. 
- Dennis Downing no site www.hermeneutica.com.br
O desejo de imitar nossos heróis
Quando era menino eu gostava  de brincar de Super-Homem. Outros meninos queriam ser o Homem-Aranha ou  Batman. Às vezes a gente brincava de cowboys e todos queriam ser John  Wayne. Em jogos de futebol meninos dizem “Eu sou Ronaldinho”. Uma  geração atrás provavelmente era Pelé.
Sempre nestas brincadeiras e jogos dizíamos “Eu sou Batman”. “Eu sou  Homem-Aranha”. Ninguém dizia “Estou fingindo ser Batman”. A idéia era  sempre “Eu sou” este ou aquele herói. Queríamos ser nossos heróis, não  só brincar de ser eles.
Havia algo dentro de nós que queria ser um herói. Não estávamos  contentes apenas em brincar de herói, apesar de que só podíamos fazer  isso. Eu acredito que aquele desejo dentro de nós foi colocado lá por  Deus.
Há algo no homem que deseja não só aprender e falar sobre grandeza,  sobre virtudes como fé e serviço, mas fazer coisas grandes e ser homens e  mulheres com vidas virtuosas. Para chegar lá precisamos de um exemplo e não há outro melhor  ou maior do que Jesus. 
- Dennis Downing no site www.hermeneutica.com.br
O exemplo positivo da imitação na  vida de Paulo
Não é surpreendente que, dado um envolvimento tão prolongado e intenso,  Paulo poderia varias vezes chamar Timóteo "meu filho" (1 Cor 4:17; Fp  2:2; 1 Tim 1:2; 2 Tim 1:2; 2:1). Também, depois de ver o período em que  Paulo acompanhou o crescimento do jovem Timóteo podemos entender porque,  quando Paulo não podia visitar as igrejas, ele mandava Timóteo como seu  representante pessoal (Atos 19:22; 1 Cor 4:17; 16:10; 1 Tess 3:2; Fp  2:19).
Paulo mandava Timóteo para fortalecer igrejas fracas como o caso da  igreja em Tessalônica (1 Tess 3:1-3) e para dar aos irmãos divididos em  Corinto um exemplo dos "...meus caminhos em Cristo Jesus..." (1 Cor  4:17). Ele enviou Timóteo para saber noticias da igreja em Filipos (Fp  2:19) que estava passando por perseguições por fora (1:29-30) e divisão  por dentro (2:2; 4:2), e para combater o ensinamento de doutrinas falsas  em Éfeso (1 Tim 1:3-4). Pelo menos seis vezes Paulo ou deixou ou enviou  Timóteo (e outros como Silas e Erasto) para realizar algo no lugar dele  (Atos 17:15; 1 Tess 3:2; 1 Cor 4:17; Atos 19:22; Fil 2:19; 1 Tim 1:3).
Paulo podia enviar Timóteo assim porque Timóteo conhecia sua vida  intimamente (2 Tim 3:10-11), devido a um período de quase dez anos  diretos de acompanhamento pessoal. Paulo podia enviar Timóteo para  representá-lo na resolução de uma variedade de problemas práticos e  doutrinários, porque Paulo sabia também do "procedimento, propósito e  fé" (2 Tim 3:10) de Timóteo, em conseqüência do longo período em que ele  acompanhou o crescimento espiritual de Timóteo. Neste período Timóteo  havia aprendido estas coisas de Paulo.
Paulo podia confiar no trabalho de Timóteo para passar não apenas o seu  ensinamento, mas a sua vida. Paulo falou constantemente no princípio da  imitação: 1 Tess 1:6-7; 2 Tess 3:7-9; 1 Cor 4:14-17; 11:1; Fp 3:17; 4:9;  1 Tim 4:12; Tito 2:7. Observando sua ênfase na imitação, é fundamental  notar também que a imitação é nada mais e nada menos do que o passo  chave para a multiplicação. Paulo mesmo observou que quando ele não  podia ir, enviando Timóteo no seu lugar, era como se ele mesmo estivesse  indo (1 Cor.4:16-17; Fp.2:19-22).
- Dennis Downing do site www.hermeneutica.com.br



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